quinta-feira, abril 24, 2008

O caminho fácil

O princípio de "Occam's Razor" enumera que "as entidades não devem ser multiplicadas além do necessário", ou seja, tudo o que se torne excessivo e desnecessário para uma solução deve ser eliminado. Este princípio, aliado a outros tantos ou tantos ditos, apela a nossa atenção à capacidade de relativizar, de compreender as coisas até ao nível que nos cabe compreender, aceitando e integrando o sentimento que advém das situações como algo de natural.
A pergunta "mas porquê?", que tanto nos persegue, tanto pode ser nossa aliada na construção de um projecto sábio como base pântanosa por onde nos afundaremos.
Por isso, o caminho fácil, pouco tem de "fácil", se quisermos ir além do autismo da ignorância do que somos. A confrontação constante entre o Ego e a Alma, a indiferenciação entre um e outro, a falta de projecção de futuro e integração de tudo o que é vida, leva-nos a perder o tesouro que somos e o tesouro que os outros são, porque no fim, o caminho fácil só é bom quando todos o podem percorrer.

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