Dos sonhos

Criamos sonhos que nos servem como asas e outros que nos servem como âncoras.
As asas, ajudam-nos a chegar mais alto, a projectar e alcançar a plenitude.
As âncoras, arrastam-nos e prendem-nos a momentos que são apenas desejos de felicidade, a maior parte dos quais, que nada têm a ver com a verdadeira felicidade e apenas nos mantêm num pântano.
Demasiados sonhos criam ruido e abafam o nosso discernimento.

A amizade da necessidade

A amizade, muitas vezes, nasce da necessidade e assim, obrigatoriamente, morrerá por outras necessidades. Um mau fruto não dará bons frutos por si mas poderá ajudar a adubar a terra que criará novas árvores, talvez mais fortes e frutos mais doces.
As escolhas conscientes tornam-nos mais leves, porque foram feitas conscientemente. O Homem é feito de si e dos outros mas qualquer parte que não queira pode mudar por uma que melhor faça crescer todo esse ecosistema.

Desejo

O desejo cria apego e o apego gera sofrimento.
Desejar é tornarmo-nos dependentes, é uma dopagem lenta, é cairmos em cinzas por rapidamente se extinguir o nosso fogo vital em torno da ilusão.
O desejo pouco tráz mas muito tira.