
Como entregar a vida, para viver plenamente?
Que ultrapassam os limites auto-impostos, é a descoberta da natureza do Eu descontente, é o passo além da caminhada.
The epistemic question posed by evil is whether the world contains undesirable states of affairs that provide the basis for an argument that makes it unreasonable for anyone to believe in the existence of God.
"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
Fernando Pessoa
Sobre a vida muitos falaram, muitos falam e mais ainda falarão. Do nosso âmago gritamos por respostas, pela Resposta... o que é a vida? Ou o que é a morte?
Sem morte não há vida e sem vida não há morte e a resposta às nossas questões é caminharmos parados, é falarmos em silêncio, é de uma estrela fazermos Sol e das nossas certezas darmos cinzas de descanso.
A resposta sobre os mistérios da vida passa por vivê-los, saltar da nossa montanha de braços abertos, sabendo que naquele vale que avistamos cada vez mais próximo não está uma queda mas uma elevação. E na vida não há budas, sidhis ou mestres, há pessoas que vivem e outras que morrem vivendo mas o importante é... EU. Sem Eu não há outra vida para ser contemplada, vivida, questionada, falada, sem a auto-consciência de pouco serve tudo o que nos rodeia, por isso o mistério da vida é saber vivê-la segundo o nosso Bem.
Esta diferença de significados mostra claramente a diferença entre estes dois mundos - ocidental e oriental e explica também porque estamos a fundir-nos culturalmente. O mundo da Razão e o mundo do Espiríto precisam de coabitar no mesmo lugar, ou seja, Namasté - reconhecer que Razão e Espirito coabitam no mesmo lugar - em Nós, e que devemos reconhecer a importância de cada um deles, sendo os dois igualmente importantes no crescimento do homem.
Sinto que há falta, na nossa cultura, de um cumprimento de igual intensidade, de respeito tão profundo que revela a alma de ambos e não coloca uma qualquer acima da outra.
Namasté