quarta-feira, julho 30, 2008

Constuir pontes, não erguer muralhas

Se há um abismo que nos separa, temos que construir pontes que nos unam e não erguer muralhas que mais nos afastam. Aí, o abismo revela-se uma ilusão, fruto do medo passado, era apenas uma ferida aberta que pedia para ser curada. Despertar para a vida é partilhar tudo o que se é.
Na verdade, cada ponte que fazemos, é uma afirmação na vida, uma certeza que construimos para uma vida mais completa. Com tantas obras não devemos, no entanto, descurar a maior de todas as pontes, a que nos liga ao nosso Eu.
Quanto às muralhas, são os reflexos das nossas dores mais íntimas e a melhor cura para a dor é, sem dúvida, o amor e a compreensão.
Muito queremos estar centrados e exclusivos de nós próprios mas, o universo não é feito de uma só pessoa por isso nos preenchemos também com os outros. Resta criar, com pontes sólidas, o que para nós seja bom.

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