quarta-feira, julho 30, 2008

Constuir pontes, não erguer muralhas

Se há um abismo que nos separa, temos que construir pontes que nos unam e não erguer muralhas que mais nos afastam. Aí, o abismo revela-se uma ilusão, fruto do medo passado, era apenas uma ferida aberta que pedia para ser curada. Despertar para a vida é partilhar tudo o que se é.
Na verdade, cada ponte que fazemos, é uma afirmação na vida, uma certeza que construimos para uma vida mais completa. Com tantas obras não devemos, no entanto, descurar a maior de todas as pontes, a que nos liga ao nosso Eu.
Quanto às muralhas, são os reflexos das nossas dores mais íntimas e a melhor cura para a dor é, sem dúvida, o amor e a compreensão.
Muito queremos estar centrados e exclusivos de nós próprios mas, o universo não é feito de uma só pessoa por isso nos preenchemos também com os outros. Resta criar, com pontes sólidas, o que para nós seja bom.

quinta-feira, julho 17, 2008

Trabalho

Parece que há uma falta de interesse em investir em algo que dê trabalho, o que até é estranho porque deu-nos trabalho aprender a ler, escrever e possivelmente a respirar, andar e comer. Depois de ultrapassada a aprendizagem, já não dá tanto trabalho assim, então porquê o medo de trabalhar no que quer que seja na vida?
Por muito que me provoque "transtorno", no fundo gosto de trabalhar porque aprendi essa lição - nada se faz sem trabalho :)

sexta-feira, julho 04, 2008

Caminhos

Há quem nos ensine novos caminhos, mais curtos, eficientes, para chegarmos ao fim a que nos propusemos. Mas, temos sempre o livre arbítrio de escolher entre esses e aqueles que podem ser mais longos mas que nos darão um maior prazer em trilhar.
Uma vida a correr por optimizações pode ser uma chamada de atenção à dispersão a que nos estamos a dedicar pois nem sempre a geratriz é o verdadeiro centro.